Me dói, uma dor sem doença aparente, sem motivo tangente, sem alvo adequado
Me dói uma dor latejante, agulhadas incomodas que, me tiram o sossego
Me deixam tonta, me provocam medo
Me dói o passado que parecia esquecido, agora remexido, sem fazer muito sentido
Me dói! Me dói!...
Me dói uma dor de agredir, de ferir, de vingar
Me dói uma dor que não era minha, mas ficou sendo
Me dói o abandono, a solidão, a decepção
Me dói a dor do outro, que na primeira hora da vida não pude acudir
Me dói as lágrimas contidas, a dor engolida
Me dói a lembrança da infância perdida
Me dói a mente adulta que me tomou de assalto e me jogou no abismo
Me dói!!!
Por quê???
Por que minha criança ainda sofre?
Por que minha criança ainda espera?
Por que minha criança ainda não entende?
Por quê???
Faltou o acalento, uma percepção mais apurada
Faltou o discernimento da criança em meio a batalha
Faltou o colo e o afago
Faltou...
Por quê???
ERA PARA SER UM LIVRO... DE SENTIMENTOS, EMOÇÕES E PENSAMENTOS. SILENCIOSOS INSTANTES DE INSPIRAÇÃO, BARULHENTOS SENTIMENTOS DO MEU CORAÇÃO E COMPLEXOS PENSAMENTOS DE MINHA MENTE. LAPIDADOS EM TEXTOS QUE TENTAM DECODIFICAR MEU MUNDO INTERIOR. TRANSPORTO AGORA PARA ESSE BLOG E COMPARTILHO COM TODOS AQUELES QUE QUEIRAM SENTIR, PENSAR E SE DEIXAR GUIAR PELA EMOÇÃO. ORA DE AMOR E PAIXÃO, ORA DE TRISTEZA E MELANCOLIA, ORA FRUTO DA OBSERVAÇÃO QUE FAÇO DO MUNDO.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Vivo...
Vivo um despertar, continuo e ascendente
Vivo profunda e aguda alegria
Da simplicidade que desabrocha no dia-a-dia
Vivo de gestos pequenos, mas de emoções grandiosas
De ternura genuína, de amizade gloriosa
Vivo um dia de cada vez, mas o vivo de modo intenso!
Vivo uma felicidade infantil
De caminhos que desconheço.
Vivo, vivendo de verdade!
O desejo que me toma a alma,
Vivo de satisfação que completa,
De amor que transborda...
Vivo de olhar que amanhece, de toque que acalma.
Vivo de sonho projetado, materializado.
Vivo de sentir a pulsação da vida que insiste em existir.
Vivo de amor que transborda, de sonho que acorda
De ternura que toca, de palavras que calam,
De passos que levam, de afagos que demostram,
De confiança que enfeita, de olhares que perguntam?
Vivo uma eternidade a cada suspiro,
Uma viagem a cada parada, uma partida a cada chegada...
Vivo de estar presente, contente, livre.
Vivo profunda e aguda alegria
Da simplicidade que desabrocha no dia-a-dia
Vivo de gestos pequenos, mas de emoções grandiosas
De ternura genuína, de amizade gloriosa
Vivo um dia de cada vez, mas o vivo de modo intenso!
Vivo uma felicidade infantil
De caminhos que desconheço.
Vivo, vivendo de verdade!
O desejo que me toma a alma,
Vivo de satisfação que completa,
De amor que transborda...
Vivo de olhar que amanhece, de toque que acalma.
Vivo de sonho projetado, materializado.
Vivo de sentir a pulsação da vida que insiste em existir.
Vivo de amor que transborda, de sonho que acorda
De ternura que toca, de palavras que calam,
De passos que levam, de afagos que demostram,
De confiança que enfeita, de olhares que perguntam?
Vivo uma eternidade a cada suspiro,
Uma viagem a cada parada, uma partida a cada chegada...
Vivo de estar presente, contente, livre.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Do nada
Tem momentos que vem, do nada, as vezes uma frase, outras vezes nem tanto...
Apenas uma palavra, um verbo tímido que funciona como gatilho de uma represa
Que abre as comportas e despeja violenta e apressada toda poesia represada.
É assim com palavras amontoadas, sendo arremessadas linhas após linhas,
No início não dizem muito, mas vão tomando as margens, penetrando a alma, tocando o coração
De repente uma inundação de emoções que nem sabia que estavam ali,
Esperando um empurrão.
São momentos... De lucidez plena, de emoção viva, de desejo desperto...
De consciência, momentos de enxergar o que está além, o que não vem, o que passar...
Toco as teclas quase num movimento mecânico, tento acompanhar a volúpia de sensações que me tomam
E procuram desesperadas uma rima, uma harmonia, um balé de palavras
Que se abraçam, que se dão as mãos, que se encantam, se enamoram, que planejam animadas
Um trajeto, uma caminhada, uma viagem, um encontro
Ficarem abraças sozinhas, mas muito acompanhadas...
De mansinho vão saindo, em silêncio e plenitude.
Já deram seu recado, voltarão em algum momento quando chamadas...
Por um gesto, uma palavra, um sentimento...
Apenas uma palavra, um verbo tímido que funciona como gatilho de uma represa
Que abre as comportas e despeja violenta e apressada toda poesia represada.
É assim com palavras amontoadas, sendo arremessadas linhas após linhas,
No início não dizem muito, mas vão tomando as margens, penetrando a alma, tocando o coração
De repente uma inundação de emoções que nem sabia que estavam ali,
Esperando um empurrão.
São momentos... De lucidez plena, de emoção viva, de desejo desperto...
De consciência, momentos de enxergar o que está além, o que não vem, o que passar...
Toco as teclas quase num movimento mecânico, tento acompanhar a volúpia de sensações que me tomam
E procuram desesperadas uma rima, uma harmonia, um balé de palavras
Que se abraçam, que se dão as mãos, que se encantam, se enamoram, que planejam animadas
Um trajeto, uma caminhada, uma viagem, um encontro
Ficarem abraças sozinhas, mas muito acompanhadas...
De mansinho vão saindo, em silêncio e plenitude.
Já deram seu recado, voltarão em algum momento quando chamadas...
Por um gesto, uma palavra, um sentimento...
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Dúvida
De uns tempos para cá... Toda certeza que me assola virá fragmentos diante da dúvida
E confrontada que é a certeza se despe de imediato, para nua ruborizar diante dos fatos
Diante da incerta estrada que me leva a certeza embora, decidi adotar a dúvida e a dúbia combinação: não sei / talvez
Porque em todo momento de certeza descobri falho o conteúdo...
Me abracei então a dúvida sempre presente de modo discreto, buscando minha atenção sem ostentação.
Me deparo constantemente com o desconhecido, quando dava por certo o concreto.
Pois bem, dúvida!
Senta aqui do meu lado e me conta o que sabes...
Me fala das certas palavras que perderam-se nos discursos e versos
Conta-me as histórias cheias de fatos mais ou menos que desenham as estórias dos outros
Mostra-me todos àqueles que, cheios de certeza erraram o caminho...
E ao mesmo tempo todos os que, cheios de dúvidas chegaram ao destino.
Me sinto mais feliz na companhia da dúvida, que me permite rir daquilo que sei
E encontrar mais de tudo que não sei
Me sinto mais leve e verdadeira na companhia da dúvida
Que de imediato não me deixa agir, a ação da qual poderia me arrepender...
E que me possibilita tentar fazer o melhor, mas sem aquele julgamento de acertar com certeza
E também a dúvida me apresentou o não julgar
Importante para viver melhor, uma vez que na dúvida é melhor deixar passar...
Tenho vivido melhor com a dúvida e ela na minha companhia.
E confrontada que é a certeza se despe de imediato, para nua ruborizar diante dos fatos
Diante da incerta estrada que me leva a certeza embora, decidi adotar a dúvida e a dúbia combinação: não sei / talvez
Porque em todo momento de certeza descobri falho o conteúdo...
Me abracei então a dúvida sempre presente de modo discreto, buscando minha atenção sem ostentação.
Me deparo constantemente com o desconhecido, quando dava por certo o concreto.
Pois bem, dúvida!
Senta aqui do meu lado e me conta o que sabes...
Me fala das certas palavras que perderam-se nos discursos e versos
Conta-me as histórias cheias de fatos mais ou menos que desenham as estórias dos outros
Mostra-me todos àqueles que, cheios de certeza erraram o caminho...
E ao mesmo tempo todos os que, cheios de dúvidas chegaram ao destino.
Me sinto mais feliz na companhia da dúvida, que me permite rir daquilo que sei
E encontrar mais de tudo que não sei
Me sinto mais leve e verdadeira na companhia da dúvida
Que de imediato não me deixa agir, a ação da qual poderia me arrepender...
E que me possibilita tentar fazer o melhor, mas sem aquele julgamento de acertar com certeza
E também a dúvida me apresentou o não julgar
Importante para viver melhor, uma vez que na dúvida é melhor deixar passar...
Tenho vivido melhor com a dúvida e ela na minha companhia.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Tempo vem
Ainda é tempo...
Sempre é tempo,
O tempo dá tempo
Do tempo sem tempo
Da vontade aparecer,
Do medo sumir
Do desejo crescer, da ação acontecer...
É tempo de florescer, a planta enraizada
O mau tempo não pode deter
O tempo bom no coração
Saudade do tempo, onde o tempo deixou ser
Tempo do agora
Tempo de amor
Tempo presente, tempo sem dor
Tempo de você, tempo para nós...
Tempo de carinho, de beijinho, de olhar no olho
Tempo de ver, de sentir, de querer
Tempo de vida, de alegria, de brincadeira
Tempo todo seu, meu, nosso.
Sempre é tempo,
O tempo dá tempo
Do tempo sem tempo
Da vontade aparecer,
Do medo sumir
Do desejo crescer, da ação acontecer...
É tempo de florescer, a planta enraizada
O mau tempo não pode deter
O tempo bom no coração
Saudade do tempo, onde o tempo deixou ser
Tempo do agora
Tempo de amor
Tempo presente, tempo sem dor
Tempo de você, tempo para nós...
Tempo de carinho, de beijinho, de olhar no olho
Tempo de ver, de sentir, de querer
Tempo de vida, de alegria, de brincadeira
Tempo todo seu, meu, nosso.
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