domingo, 29 de março de 2009

Morte súbita

Foi assim...
Degraus abaixo, corpo no chão
Sem vida, sem ar, só
Caído ali o corpo esperou
Pessoas chegando, lágrimas, assombro
Nada restou
Um instante antes caminhava pela rua
Agora ali caído sem vida
Chovia, a noite chegava depressa
Sem luz, sem vida, na curva
Um corpo onde um dia alguém atendia por um nome
Agora silêncio, tristeza e vazio
O corpo caído, vazio, silêncio
Amanhã outro dia, menos aquele que ontem
Deu o último suspiro na vida
E acordou em dimensão paralela sem entender
Que vivo estava na casa de vento
Onde só o pensamento lhe faz acreditar
Que continua, onde já não mais está.
Foi assim...

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