segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O caminho do amor

Como pode alguém que diz amar, privar seu objeto de amor das pequenas alegrias?
Como pode esse amor ser desprendido e altruísta?
Como pode esse amor conservar o afeto do ser amado?
Se ele se compraz no prazer egoísta.
Como pode o discurso do amado ser diferente de sua prática?
Como pode o amor se manter vivo diante da indiferença do outro?
Que amor sobrevive a uma via de mão única?
O amor em si é desprendimento e entrega,
Concessão e resignação
É aceitação de parte a parte
E a capacidade infinita de rever conceitos e crenças
É antes e sempre a capacidade de permitir ao outro ser feliz
Do seu jeito e nos sentirmos felizes na sua alegria.

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