Ai que medo do teclado!
Puxa meu dedo de lado
Salta letrinhas na telinha
E conta estórias como quem conta verdades
Pula de lá para cá juntando sílabas
Num bailado cadenciado
Tônicas, ditongos, oxítonas, paroxítonas...
Nem se importa com essa tal regra gramatical
Que sintaxe que nada, samba pelada
Entre vírgulas e pontos
Se agarra a exclamação, zomba da interrogação
Só que quer saber de dizer
O que vai nas entrelinhas do saber
Que emociona quando escorre livre nas linhas imaginárias
Das páginas brancas, das telas magnetizadas
Minha nossa quanta loucura...
Desenhando nas mentes desprevenidas
Palavras distorcidas da nova realidade
Virtual, cibernética, atual.
ERA PARA SER UM LIVRO... DE SENTIMENTOS, EMOÇÕES E PENSAMENTOS. SILENCIOSOS INSTANTES DE INSPIRAÇÃO, BARULHENTOS SENTIMENTOS DO MEU CORAÇÃO E COMPLEXOS PENSAMENTOS DE MINHA MENTE. LAPIDADOS EM TEXTOS QUE TENTAM DECODIFICAR MEU MUNDO INTERIOR. TRANSPORTO AGORA PARA ESSE BLOG E COMPARTILHO COM TODOS AQUELES QUE QUEIRAM SENTIR, PENSAR E SE DEIXAR GUIAR PELA EMOÇÃO. ORA DE AMOR E PAIXÃO, ORA DE TRISTEZA E MELANCOLIA, ORA FRUTO DA OBSERVAÇÃO QUE FAÇO DO MUNDO.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Ouvir
Ouvir,
Não só o som da sua voz, mas o significado de cada palavra
Ouvir,
Cada emoção, cada sentimento,
Ouvir,
Todo seu coração e seu corpo e sua vontade
Ouvir,
Cada lágrima derramada, cada suspiro contido, cada gesto guardado
Ouvir,
O sopro da sua respiração e até mesmo o que não foi dito
Ouvir,
Seus pensamentos e desejos
Aquela parte de você, que nem você sabe que existe
Ouvir,
Segredos da sua alma, cores do seu armário...
Ouvir,
Seus passos pelo caminho, seu riso atrás da porta
Seus gritos, seus pedidos, sua vida.
Ouvir com meus ouvidos, com meu coração e com minha alma abertos, prontos para você.
Não só o som da sua voz, mas o significado de cada palavra
Ouvir,
Cada emoção, cada sentimento,
Ouvir,
Todo seu coração e seu corpo e sua vontade
Ouvir,
Cada lágrima derramada, cada suspiro contido, cada gesto guardado
Ouvir,
O sopro da sua respiração e até mesmo o que não foi dito
Ouvir,
Seus pensamentos e desejos
Aquela parte de você, que nem você sabe que existe
Ouvir,
Segredos da sua alma, cores do seu armário...
Ouvir,
Seus passos pelo caminho, seu riso atrás da porta
Seus gritos, seus pedidos, sua vida.
Ouvir com meus ouvidos, com meu coração e com minha alma abertos, prontos para você.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Bailarina
A poesia é uma bailarina caprichosa, que rodopia no colo do vento...
Graciosa e leve, desenha palavras com seu tutu
Saltitante e desprendida, vai em sua dança formosa
Despertar silenciosa, emoções, risos, alegrias, dores e saudades
A poesia é uma criança feliz, que mesmo quando triste...
Ri achando graça!
Ri em versos, em prosa, em sonetos
Ri de si mesma e ainda faz troça do seu rosto sombrio
A poesia é mulher apaixonada, larga tudo pelo amado
Faz até o que Deus dúvida
Vive cada segundo como se fosse o último e morre se necessário
A poesia é homem cismado,
De ciúme, de medo, de cansaço
Dobra-se melancólica, adormece triste
Acorda entusiasmada...
E descobre na dança, nas letras, na tinta
A vida em si mesma encanada.
Graciosa e leve, desenha palavras com seu tutu
Saltitante e desprendida, vai em sua dança formosa
Despertar silenciosa, emoções, risos, alegrias, dores e saudades
A poesia é uma criança feliz, que mesmo quando triste...
Ri achando graça!
Ri em versos, em prosa, em sonetos
Ri de si mesma e ainda faz troça do seu rosto sombrio
A poesia é mulher apaixonada, larga tudo pelo amado
Faz até o que Deus dúvida
Vive cada segundo como se fosse o último e morre se necessário
A poesia é homem cismado,
De ciúme, de medo, de cansaço
Dobra-se melancólica, adormece triste
Acorda entusiasmada...
E descobre na dança, nas letras, na tinta
A vida em si mesma encanada.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
A dor é de quem?
Meus olhos acusam lágrimas não derramadas
Meu coração uma dor camuflada
Minha alma um pesar...
Minha mente está perdida em devaneios
Meu espírito tenta acalmar a tempestade, que de repente me invade
Um misto de amor e raiva
De desprezo e dúvida
De ímpeto e espera
A tristeza é transparente
O ser humano se perde
No âmago da reflexão
Solto no vácuo de temores ancestrais
Crise dos 40, do tempo que passa sem aviso
De oportunidades desprezadas
De gestos pouco valorizados
De viver amores condicionados
Raiva de não poder ser apenas
Sem máscara, sem títulos, sem posses
Apenas ser.
Difícil arte de viver em sociedade
Sem magoar, faltar ou comprometer
A felicidade alheia, a esperança e o sonho de quem não nos vê.
Isto é um misto de dor e medo
Um que de desolação
Uma estrada esburacada que vai nos levar para longe do nosso destino
Um vazio cheio de motivos
Um motivo sem razão
Tantas palavras mesquinhas em meio a emoções explosivas
Quinquilharias num porão abandonado...
Num coração roubado
Num infinito mundo, com fim.
Meu coração uma dor camuflada
Minha alma um pesar...
Minha mente está perdida em devaneios
Meu espírito tenta acalmar a tempestade, que de repente me invade
Um misto de amor e raiva
De desprezo e dúvida
De ímpeto e espera
A tristeza é transparente
O ser humano se perde
No âmago da reflexão
Solto no vácuo de temores ancestrais
Crise dos 40, do tempo que passa sem aviso
De oportunidades desprezadas
De gestos pouco valorizados
De viver amores condicionados
Raiva de não poder ser apenas
Sem máscara, sem títulos, sem posses
Apenas ser.
Difícil arte de viver em sociedade
Sem magoar, faltar ou comprometer
A felicidade alheia, a esperança e o sonho de quem não nos vê.
Isto é um misto de dor e medo
Um que de desolação
Uma estrada esburacada que vai nos levar para longe do nosso destino
Um vazio cheio de motivos
Um motivo sem razão
Tantas palavras mesquinhas em meio a emoções explosivas
Quinquilharias num porão abandonado...
Num coração roubado
Num infinito mundo, com fim.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Vôo
Nos braços das nuvens, assim meio solta...
Feito pássaro abraçado pelo sol
Meio tonta entre o azul e o branco
Mesmo sabendo que tudo é ilusão
Ainda que com asas metálicas
E flutuando como um balão
Pensando voar rápido, bem longe do chão
Podendo entender as águias
Os urubus e tudo que tem asa
Voar nas asas mecânicas, bem longe do chão
Foi assim que entre eufórica e camuflada
Experimentei esta nova sensação
Fingindo naturalidade quando na verdade meu coração era pura diversão
Voei num céu azul, com nuvens de algodão
Sob as cidades pequeninas lá longe no chão.
Feito pássaro abraçado pelo sol
Meio tonta entre o azul e o branco
Mesmo sabendo que tudo é ilusão
Ainda que com asas metálicas
E flutuando como um balão
Pensando voar rápido, bem longe do chão
Podendo entender as águias
Os urubus e tudo que tem asa
Voar nas asas mecânicas, bem longe do chão
Foi assim que entre eufórica e camuflada
Experimentei esta nova sensação
Fingindo naturalidade quando na verdade meu coração era pura diversão
Voei num céu azul, com nuvens de algodão
Sob as cidades pequeninas lá longe no chão.
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