domingo, 27 de maio de 2007

Devora-me

Ainda que eu me esforce,

Não esqueço...

Apenas desejo e penso
Como penso???

Nas muitas coisas que eu não disse

Mas tentei dizer

Nas muitas coisas que não fiz
Mas desejei fazer

A vida hoje é um farfalhar de pequenos fragmentos

Do ideal imaginário

Passa lenta diante dos sonhos
Como a provocar uma reação

O que dizer do instante congelado?

Na mente da solidão

Sim solidão!

Aquela de estar só em meio a multidão

Descobri-se diferente na manhã que seguiu a noite

Quando deitei resignada

E acordei como um vulcão

Ahhh vida!!!

Vem como um leão

Que estou pronta

Devora-me para que eu transcenda

No mergulho profundo

Da consciência absoluta

Do amor que sempre fui.





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