domingo, 23 de agosto de 2009

Igual

Igual a que?
Igual a quem?
Igual por quê?
No igual não me reconheço
Me esqueço
Me perco
Igual sem sentimento, sem diferença
Qual é a graça?
O que eu aprendo?
Igual para que?
Igual é como morrer
Sem saber, sem ver, sem cor
Se quando te olho só vejo a mim mesma
De que serve a vida?
De que serve o tempo
Se existo só e igual...

Quero sim a diferença
E o atrito que, me permite perceber
Que existo além de mim mesma
Quero sim o colorido
E a oportunidade de ser
O oposto, ou o complemento
Talvez a própria diferença
A força contrária que lança luz
Verdade e diversão
Ou apenas serenidade, alegria e satisfação
De existir pleno e diferente.

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