terça-feira, 20 de março de 2007

Tum, tum, tum

Quando olho dentro de mim...

Não há o que esconder

Não há pra quem mentir

Não preciso dizer ou chorar

Basta estar ali

Sentir apenas...

O pulsar dos desejos

O enlevo dos sonhos

O frio da saudade

Basta lembrar

O som do pranto da alma

Que vai além das lágrimas

Além do adeus

Além dos abraços e beijos que não foram dados

No silêncio que corta o infinito

De um coração que insisti em pulsar

Forte e valente um único ritmo A Mor, A Mor , Tum, tum...

Basta deixar

Agora o que importa?

Se não deixar passar

Porque sou incapaz de lutar

É como tentar desviar o curso da lava quente com uma pá

Sofro sim uma falta de mim

Uma saudade, de uma vontade de mudar

Uma força imensa de te agradar

De me ver melhor

De ser melhor

Basta que vc leia

Distante agora de um modo mais real

Não importa mesmo

Só o bater do meu coração A Mor, A Mor, Tum, tum

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