terça-feira, 4 de novembro de 2008

A vida como ela é

A vida pesa no corpo e na alma
O trabalho pesa na mente e na vida
As obrigações pesam no dia-a-dia
A hora, as coisas, as pessoas
O dinheiro some, escoa nos ralos do mundo
A fome cresce no âmago do ser
O homem descobre que a vida continua
Sem comida, sem dinheiro...
O credor na porta
O tempo cobra
O mundo cobra a vida que evapora nos escapamentos dos automóveis
O ar cobra o oxigênio que, as florestas desmatadas já não purificam mais
O caos para o trânsito
E por mais que gritem os ambientalistas, ecologistas e simpatizantes da causa
O planeta adoeçe, sucumbe
Atlântida submersa para as profundezas do mar, levou seus segredos
Mas embora sem seus poderes divinos
O homem no uso de sua inteligência apressa o fim
Com luxo é verdade, com conforto
Mas... caminhamos todos para o abismo
Quem vai nos salvar de nós mesmos?

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