domingo, 10 de dezembro de 2006

Consciência

Dentro de mim existe uma consciência profunda e infinita da tua alma.
Um conhecer absoluto do mundo e da natureza do mesmo.
Mas tantas vezes o sentido se vê limitado na minha natureza humana.
Nestes momentos meu desespero é tão infinito quanto tudo que compreendo.
Pois que não consigo exprimir esse limite.
Minha alma grita descontrolada. E sei que ao redor tudo sente isso.
Saindo de mim, dos meus olhos fluindo de minha aura, contagiando com inquietude o todo que me cerca.
Fecho-me como a noite que avisa a hora de recolher.
Espero na voz do silêncio a melodia do despertar.
Nova aurora rompe a noite novamente minha alma vai gritar.
Sofrer a clausura imposta pôr esta natureza humana.
Até que à noite e o silêncio imutável cheguem tocando a trombeta final.
Neste dia minha alma não gritará, mas será nas asas do universo esta consciência liberta e luminosa a voar de volta para casa.

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