quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Saudade

Que saudade!
Da tua boca macia e úmida na minha
Do teu abraço, teu corpo quente
Desejo ardente do amor crescente
Esquecer o mundo, viver profundo
Almas unidas nos corpos suados desprovidos de pecado
Que saudade!
Dos teus olhos nos meus
De rir com você, falar bobagens
Falar sério, fazer planos, ficar quieta no teu ombro
Que saudade!
De você
Saudade bandida, cruel
De lhe ter tão próximo e não ter nada
Que saudade!
Dos finais de tarde encantados
Das ligações enamoradas, das trocas disfarçadas
Momentos tão nossos
Que saudade!
Do pouco que era tudo
Momento único de amor
Saudade! Saudade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário